Após 17 horas de negociação, o Comando
Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban)
chegaram a um acordo na madrugada desta sexta-feira para por fim à greve
da categoria, que completou 22 dias. Na tarde desta sexta, assembleias
sindicais em São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco devem decidir pelo
fim da paralisação – nos demais estados, a categoria decide sobre a
questão até a próxima terça-feira, segundo a Confederação Nacional dos
Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf).
Os bancos já haviam melhorado a proposta de reajuste, mas um impasse
sobre a compensação dos dias parados impedia o acordo, que só ocorreu
após ficar acertado que a compensação será feita até 15 de dezembro, no
máximo uma hora por dia. O reajuste dos salários será de 8%, com ganho
real de 1,82% – no início da campanha, a categoria pediu 11,93% de
aumento. Já o piso inicial dos bancários, atualmente de 1 519 reais,
receberá uma correção de 8,5%. Descontada a inflação, a reposição chega a
2,29%. O salário médio da categoria é de 4 740 reais.
Na tarde desta quinta-feira, um acordo quase foi fechado entre as partes, mas a Fenaban havia proposto estender o período de compensação dos dias parados durante a greve para 180 dias. A categoria não aceitou a proposta e a reunião foi paralisada por quase 10 horas. Durante a madrugada desta sexta, as partes voltaram a se reunir e acertaram o compromisso sobre a compensação dos dias parados.
Na tarde desta quinta-feira, um acordo quase foi fechado entre as partes, mas a Fenaban havia proposto estender o período de compensação dos dias parados durante a greve para 180 dias. A categoria não aceitou a proposta e a reunião foi paralisada por quase 10 horas. Durante a madrugada desta sexta, as partes voltaram a se reunir e acertaram o compromisso sobre a compensação dos dias parados.
Fonte: Veja
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